Covid-19 deixará de ser epidêmica para ser endêmica, diz médico 
Coronavírus no futuro vai ser uma doença como a gripe e a febre amarela 
Redação CPIMW
28 de Setembro de 2020

(Foto: Divulgação/Secom-JP)

O pediatra Renato Kfouri, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), explicou como será o futuro da covid-19 depois da chegada da vacina. Dentre outras tendências, a doença será endêmica, ou seja, vai continuar existindo e atingindo algumas pessoas, como ocorre com a febre amarela, a malária e a gripe.

Ele disse que,  "ainda haverá casos de covid-19 acontecendo, mas não como uma grande epidemia. Haverá vacina, não sei se para todos, mas para os grupos de risco. A doença deixará de ser epidêmica para ser endêmica, e as medidas de precaução serão relaxadas em função disso. Esse é o cenário". 

De acordo com o pediatra, a alta circulação de um vírus acaba quando ocorre a imunidade de rebanho, que pode ser alcançada com uma parcela significativa da população já infectada ou imunizada por meio de vacina.   

Ele explica que, para o H1N1, cerca de 44% da população infectada foi suficiente para interromper a epidemia desse vírus no país em 2009. Segundo ele, como todo vírus respiratório, o novo coronavírus irá adquirir uma sazonalidade.  

"Então haverá mais casos no inverno, na região Norte primeiro, como ocorre com o vírus da gripe, e a gente vai conviver com ele como uma doença com potencial de gravidade, com mil ou 2 mil casos por ano, por exemplo, já que vai ser endêmico", analisa.  

(Fonte: R7) 

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