Centenas de cristãos nigerianos foram mortos em ataques em julho   
 Além da pandemia, cristãos precisam se preocupar com ataques de muçulmanos
Redação CPIMW
04 de Agosto de 2020

 (Foto: Reprodução/ Barnabas fund)

No último mês, muçulmanos Fulani realizaram um ataque contra aldeias predominantemente cristãs na Nigéria. Cerca de 121 pessoas foram mortas e milhares foram deslocadas em uma série de ataques no sul do estado de Kaduna. As informações são da organização Barnabas Fund. 

A onda começou no dia 12 de julho, com um ataque de três dias à comunidade agrícola de Chibob, que deixou 22 mortos. E no dia 19 de julho, fiéis que estavam participando de uma festa de casamento na vila de Kukum Daji,  foram surpreendidos com um ataque que deixou pelo menos 32 massacrados, em menos de 24 horas.  

“É como se a vida dos cristãos não importasse mais nas áreas sob ataque”, lamentou um dos líderes religiosos. 

Em 22 de julho, armados com facas e facões, militantes de Fulani invadiram casas em uma aldeia predominantemente cristã em Kizachi, no sul do estado de Kaduna, assassinando três crianças e dois jovens, e nos próximos dias, 23 e 24 de julho, pelo menos 17 pessoas, entre cinco e 75 anos,  morreram brutalmente. 

Foi colocado um toque de recolher em toda a região de Jemma após um ataque em Zipak. Mas os militantes Fulani voltaram em 25 de julho para aterrorizar a comunidade, que ainda estava em luto pelos assassinatos do dia anterior. 

O grupo responsável por esses ataques, não se intimida nem mesmo com a  presença do Exército, policiais e unidades paramilitares. 

(Fonte: Guiame) 

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