Brasil pode não ter agulha e seringas para aplicar vacina contra coronavírus 
Superintendente da Abimo disse que o Brasil pode encarar problemas na aplicação da possível vacina contra covid-19 
Redação CPIMW
10 de Agosto de 2020


(Foto: Carl de Souza/ AFP)

O superintendente da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos (Abimo), Paulo Henrique Fraccaro, disse que o Brasil pode encarar problemas na aplicação da possível vacina contra a covid-19 por conta da falta de seringas e agulhas. A afirmação foi dada em entrevista à coluna de Mônica Bergamo no jornal Folha de S.Paulo. 

“O Brasil vai precisar no mínimo de 300 milhões de seringas num prazo de três ou quatro meses”, disse Fraccaro. O superintendente também contou que, no Brasil, o tempo gasto para a produção de 50 milhões de seringas é de cinco meses. 

Ele contou que é esperado que ocorra uma gigantesca demanda pelos insumos necessários para a aplicação das vacinas, tanto seringas quanto agulhas. Outro fator de complicação são as diversas outras vacinas que o Brasil já disponibiliza, que deverão continuar sendo aplicadas. “E o governo vai ter que continuar com as campanhas normais contra o sarampo, a dengue e etc”. 

Fraccaro explica que já levou a questão para o governo de São Paulo e para o Ministério da Saúde. Segundo ele, o Brasil não pode esperar para olhar para essas questões da logística apenas quando a vacina estiver disponível, já que esse tipo de planejamento deve ser feito com antecedência. 

O Ministério da Saúde afirmou que “as aquisições de seringas e agulhas serão compatíveis com as necessidades de cobertura populacional”

(Fonte: Infomoney)

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