SOS Petrópolis: Wesleyana cumpre integralmente sua missão
Igrejas Metodistas Wesleyanas, de maneira solidária e relevante, prestam importante serviço à comunidade de Petrópolis após fortes chuvas que atingiram a Região Serrana do Rio
Renato Neves
22 de Fevereiro de 2022

(Foto: Reprodução/Instagram

Após a tragédia que devastou várias regiões de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, na terça-feira (15), fotos e vídeos chocantes e assustadores mostrando os deslizamentos e a enxurrada que arrasou diferentes pontos da Cidade Imperial começaram a circular, dando a dimensão do tamanho da destruição. Mas paralelamente ao clima de desolação, o que se viu foi o surgimento de uma rede de solidariedade em diversas cidades, não só do Rio de Janeiro, como também de outros estados, que abriram frentes de mobilização para receber doações, enquanto grupos de pessoas e igrejas se uniram em uma corrente de amor.  

Entre as iniciativas locais estão as Igrejas Metodistas Wesleyanas, uma vez plantadas em vários bairros da cidade, que de maneira solidária e relevante prestam um importante serviço à comunidade, envolvendo acolhimento, alimentação, recolhimento de doações para serem distribuídas aos desabrigados e desalojados. A IMW se mobilizou mostrando união e serviço em favor do próximo. Outros grupos religiosos da cidade estão mobilizados também, recolhendo mantimentos e material de limpeza e higiene pessoal.


Pastor Newton Junior relata que a IMW Central de Petrópolis se mobilizou logo nos primeiros momentos para atender as principais demandas da população, e desde então tem se tornado uma base de acolhimento, recepção e distribuição de doações para a cidade.

O jovem pastor, recém-chegado a Petrópolis, acrescenta que “uma grande força tarefa tem sido realizada diariamente, e a igreja tem atuado na distribuição de roupas, cestas básicas, quentinhas (só no último domingo, 20/02, foram distribuídas mais de 2.500 quentinhas)."

No período noturno, a igreja tem se tornado a anfitriã para os bombeiros e demais militares, em média 70 militares tem sido acolhidos diariamente nas dependências da Igreja, sempre recebidos com roupas limpas, material de higiene pessoal e uma cama aconchegante.
As demais igrejas da cidade também tem aberto as suas portas para servir a comunidade nesse momento tão difícil.

O Pr. Agnaldo Valadares, secretário de Educação Cristã e pastor da IMW Central de Petrópolis, declarou: "Esse momento tem revelado o melhor que há no ser humano, a generosidade e a voluntariedade para servir."

Todos os dias, centenas de voluntários tem se doado pela causa de servir ao próximo. A equipe da cozinha tem trabalhado horas a fio com muita alegria. Dezenas de motoboys estão dedicados a levar mantimentos nos lugares ainda inacessíveis. Além disso, há pessoas descarregando caminhões, organizando as roupas e alimentos doados, compartilhando as atividades através das mídias sociais, dentre outras frentes de trabalho.

Enquanto a cidade vai sendo reerguida, a “Igreja segue cumprindo integralmente a sua missão”, conclui o pastor Newton Junior.

A tragédia provocada pelo temporal do dia 15 de fevereiro já pode ser considerada a maior da cidade de Petrópolis. Com 181 mortes já confirmadas até o fechamento desta edição, o número superou o registrado em 1988, quando 171 pessoas morreram após um intenso temporal, que causou deslizamentos e enchentes.

Em 2011, Petrópolis também foi atingida por fortes chuvas e 73 perderam a vida. Foi o ano em que o Brasil passou por uma das piores catástrofes climática do país — centenas de pessoas morreram na cidade vizinha, Nova Friburgo, também na Região Serrana do Rio.

A tragédia que impacta as mais de 300 pessoas que moram hoje em área de risco na cidade de Petrópolis e tiveram de deixar suas casas é de responsabilidade coletiva, e não apenas individual. 

Como igreja, devemos interceder e clamar por políticas públicas que priorizem moradia digna e segura para todas as pessoas, assim como clamamos por uma urgente mudança de comportamento diante das mudanças climáticas. É cada vez mais frequente e impactante o clamor na natureza pela manifestação dos filhos e filhas de Deus, e por isso conclamamos a Igreja a se lembrar que discípulos e discípulas comprometidos com a Missão de Jesus Cristo procuram cuidar do meio ambiente.

Hoje choramos com quem chora, mas também nos unimos a quem age por justiça social e climática. Cremos no Deus que é refúgio e fortaleza diante dos desastres que desabrigam e auxílio sempre presente na adversidade, através de seus filhos e filhas.

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