Brasil tem em Tóquio melhor desempenho na história da Olimpíada
Ao todo, foram 21 medalhas, duas a mais que na Rio 2016, conquistando a 12ª posição no quadro geral
Redação CPIMW
09 de Agosto de 2021

(Foto: Ricardo Bufolin/Panamerica Press/CBG)

O Brasil teve na Olímpiada de Tóquio o seu melhor desempenho na história da edição dos Jogos Olímpicos. Foram 21 medalhas conquistadas ao todo, superando o recorde obtido em 2016, no Rio de Janeiro, quando os atletas subiram ao pódio 19 vezes.

O país terminou na 12ª posição no quadro de medalhas, uma a mais que na Rio 2016, a melhor já alcançada. Segundo o critério de distribuição de medalhas de acordo com o naipe, o Brasil também superou a campanha em casa, até então a melhor em Jogos Olímpicos. A delegação conquistou exatamente a mesma quantidade de ouros e pratas que há cinco anos (sete ouros e seis pratas), mas obteve dois bronzes a mais (oito a seis).

“Entregamos o que tínhamos como meta, que era superar o Rio 2016. Estar em 12° lugar no mundo, numa competição com 206 países, é um índice importante. Tenho convicção que o trabalho foi feito com muito gosto, vontade e determinação. Entregamos o que tínhamos como meta, e estamos satisfeitos com o resultado”, disse o presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Wanderley, em entrevista coletiva.

Além de uma quantidade nunca antes vista, muitas das conquistas do Brasil representaram também feitos impressionantes ou inéditos. Rebeca Andrade, da ginástica artística, por exemplo, foi a primeira mulher brasileira a subir duas vezes no pódio em uma mesma Olimpíada (foi ouro no salto e prata no individual geral).

No total, 13 modalidades diferentes medalharam para o país, outra marca inédita.

Segundo dados divulgados pelo COB, o investimento para a Missão Tóquio 2020 ultrapassou os R$ 46 milhões. Agora, as premiações pelas medalhas chegarão a R$ 4,6 milhões.

“Nossa preparação para Tóquio começou em 2013, com um custo total aproximado de R$ 65 milhões, sendo R$ 46 milhões esse ano. Esse custo teve o impacto do enfrentamento à pandemia [de covid-19] e também uma variação cambial de dólar e euro que trouxe grande impacto para a nossa organização. E nós temos entregado os resultados esportivos. Foi assim no Pan de Lima, nos Jogos Mundiais de Praia, em Doha, e foi assim em Tóquio”, revelou o diretor-geral do COB, Rogério Sampaio.

O Comitê Olímpico também divulgou que chegou ao fim dos Jogos sem nenhum caso de covid-19 na delegação. Segundo as informações do Comitê, dos 317 atletas que defenderam o país em Tóquio, 303 receberam pelo menos uma dose da vacina contra a doença e 259 receberam as duas.

(Fonte: Agência Brasil)

 

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