Mais de 100 vacinas para a Covid são testadas 
8 delas entraram na etapa de ensaios clínicos 
Redação CPIMW
11 de Maio de 2020


Foto:Getty Images

O Sars-CoV-2, causador da atual pandemia de Covid-19, já tem aproximadamente 4 milhões de casos confirmados de infecção e mais de 276 mil mortes em todo o mundo. Por isso, a corrida para o desenvolvimento de uma vacina tem se intensificado. Segundo a OMS, Organização Mundial da Saúde, são mais de 100 candidatas sendo testadas em vários países. Oito delas entraram na etapa de ensaios clínicos, que envolvem humanos. O balanço geral foi divulgado no dia 5 de maio, última terça-feira. 

Normalmente, dez anos é o tempo que se demora para as vacinas serem produzidas, mas com o desenvolvimento de novas tecnologias esse processo ficou mais rápido. 

Uma vacina em desenvolvimento na Universidade de Oxford, está em teste clínico e se estimou que pode estar pronta até o fim deste ano. Os resultados dessa vacina foram muito otimistas. 

Em Oxford, os cientistas estão alguns passos à frente na corrida por usarem como ponto inicial uma pesquisa anterior de vacina para outro coronavírus, o causador da Mers, doença respiratória da mesma família da covid-19 que atingiu especialmente o Oriente Médio a partir de 2012. 

As vacinas tradicionais usam uma versão atenuada do vírus que se quer combater para desencadear a resposta imunológica. Mas, na corrida para combater o novo vírus, novas tecnologias estão em teste na expectativa de serem mais seguras e eficazes contra a epidemia global. 

"As primeiras vacinas que ficarão prontas não necessariamente serão as melhores. Serão só as primeiras. Pode ser que elas só consigam conferir 30% de proteção. O que já ajuda a aumentar um pouco de imunidade e diminuir a circulação da doença", afirma a bióloga Natália Pasternak, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, que pretende entrar na corrida de desenvolvimento da vacina. 

Outras estratégias que já estão na etapa clínica, porém, ainda se baseiam em versões inativas do vírus, que são mais seguras que as atenuadas. É o caso da proposta da chinesa Sinovac, que também se mostrou efetiva em rhesus. Foram testadas duas doses. Animais vacinados com a mais alta, que tiveram o Sars-Cov-2 introduzido em seus pulmões, tiveram a melhor resposta e não desenvolveram a doença. 

(Fonte: Uol)

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