“E, no sábado, descansaram, segundo o mandamento.” (Lucas 23.56)
O sábado de Páscoa era como os demais sábados judaicos, dia de descanso. Esse descanso não era propriamente o descansar de uma semana de trabalho. Era um marco sobre fatos passados — um memorial! (Êx. 20.8-10). Era a lembrança do tempo de escravatura no Egito e o modo maravilhoso como Deus os tirara de lá. Era um dia para reunir a família e adorar a Deus por Ele se lembrar deles e os ter libertado da escravatura (Lv. 23.3).
Que sábado diferente esse dos discípulos! Sábado de luto!
Dia de lembrar que Deus não se esquece do seu povo. Eles, porém, estavam diante da maior tragédia – a morte do Messias!
Dia de reunir a família para adorar a Deus pelo que ele faz a favor do seu povo. Eles estavam diante de um fato que “gritava” — Deus nada fez!
Fisicamente eles respeitaram o sábado como sempre o fizeram, mas com a alma em extrema angústia. Por certo seus pensamentos pululavam — o que será agora!
As mulheres colocaram na cabeça que os trinta e um quilos de alóes e mirra com que Nicodemos e José de Arimateia perfumaram Jesus não foram suficientes (Jo. 19.39). Elas determinaram completar o serviço no domingo de manhã.
Para essas mulheres, pode ser, que esse sábado se tornara um dia interminável. É sempre assim quando temos expectativas para o dia seguinte, parece que o hoje se torna um dia longo demais. Assim como na véspera de natal as crianças não dormem de tanta expectativa. Elas por certo, não dormiram aquela noite. Foram deitar-se entre a dor da perda e a expectativa de vê-lo mais uma vez, ainda que morto.
É provável que aquela madrugada pareceu mais escura do que qualquer outra antes. O luto é assim, uma sensação de vazio e dor; a morte, a priori, é uma situação absoluta, inalterável, irreversível. Diante da morte geralmente se esquece do que o Senhor Jesus disse: “Bem-aventurado os que choram, porque serão consolados” (Mt. 5.4).
Acalme-se, o que se vê não é tudo, no transcendente muitas coisas estão acontecendo (1 Pe. 3.18-21). Enquanto estamos dormindo Deus está preparando o inimaginável a nosso respeito (Sl. 127.2). Hoje é sábado, mas amanhã... ah! Amanhã é domingo!
Pastor Luiz Leite
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